A Choque abriu o mercado para novas galerias alternativas
Sandra Soares , Veja São Paulo, dezembro 2006 Galerias Pop No início dos anos 90, quando trabalhava como estilista para marcas de moda jovem, Baixo Ribeiro costumava convidar grafiteiros para estampar camisetas. As roupas criadas por eles faziam tanto sucesso que a garotada comprava as peças para colecionar. “Quando me dei conta disso percebi que uma galeria voltada para esse público poderia dar certo”. Ele e a mulher, a arquiteta Mariana Martins - filha do pintor Aldemir Martins (1922-2006) – fundaram em 2004 a Choque Cultural, em Pinheiros (hoje contam com mais um sócio, o historiador Eduardo Saretta). No espaço de 150 metros quadrados são encontrados pôsteres, pinturas originais e gravuras de nomes como Speto, Zezão e Highraff, que têm seus admiradores entre o público moderninho de São Paulo. Se no início a galeria recebia somente simpatizantes da arte de rua, hoje atrai para as suas salas críticos e colecionadores. “É nesses endereços mais alternativos que encontramos obras novas, ...